Semana passada saiu o quinto preview do Visual Studio “15” (não confundir com a última versão estável, o Visual Studio 2015). Você pode ler sobre o anúncio dessa versão no blog do Visual Studio. Um dos highlights do anúncio é o tempo de instalação do Visual Studio, que diminuiu muito. Fomos validar se isso era verdade.

Criei uma máquina no Azure, com configuração DS3 v2 (4 cores, 14 GB de RAM, com disco SSD), rodando Windows 10. Não tinha nada instalado. Conectei via Remote Desktop, e baixei o instalador (você também pode baixar aqui). Iniciei a gravação no host (não na máquina do Azure). O resultado você pode ver no vídeo abaixo:

Resumindo, o tempo de instalação ficou assim, com cronômetro iniciado no duplo clique sobre o instalador:

  • Aplicação de setup aberta: 43s
  • Setup do Core editor do Visual Studio concluído: 2m:33s (diferença de 1m:49s)
  • Visual Studio com core editor aberto: 3m:04s (diferença de 31 segundos)
  • Visual Studio com Web tools instalado: 13m:06s (diferença de 10m:01s)
  • Visual Studio com Web tools aberto: 13m:21s (diferença de 15 segundos)

Testei com as ferramentas web porque imagino que é o cenário mais comum. Treze minutos não é exatamente rápido, mas é muito bom comparando com as versões anteriores e também considerando o tamanho da ferramenta instalada. Um ponto que gostei muito é que ele não inicia a instalação somente depois de baixar tudo, ele vai instalando e baixando paralelamente. Outro ponto é que a versão Core, que possui somente o essencial, já é bastante funcional, com Intelisense (auto complete), edição de diversas linguagens (como Python, por exemplo), e diversas outras funcionalidades, já disponível, e isso em somente 2 minutos. É notável.

Essa versão do Visual Studio está tendo um foco bem interessante em desempenho. Hoje mesmo o time do Visual Studio fez um post no blog do Visual Studio falando das melhorias de desempenho, onde, por exemplo, extensões que impactam negativamente o desempenho serão acusadas na nova versão. Autores de extensões, fiquem atentos!

E aí, o que você achou dessa melhoria? Um alívio, não? Comente aqui no blog.

Giovanni Bassi

Arquiteto e desenvolvedor, agilista, escalador, provocador. É fundador e CSA da Lambda3. Programa porque gosta. Acredita que pessoas autogerenciadas funcionam melhor e por acreditar que heterarquia é mais eficiente que hierarquia. Foi reconhecido Microsoft MVP há mais de dez anos, dos mais de vinte que atua no mercado. Já palestrou sobre .NET, Rust, microsserviços, JavaScript, TypeScript, Ruby, Node.js, Frontend e Backend, Agile, etc, no Brasil, e no exterior. Liderou grupos de usuários em assuntos como arquitetura de software, Docker, e .NET.