O segundo dia do Scrum Gathering foi tão bom quanto o primeiro. Começamos com uma apresentação de marketing da ScrumAlliance, seguida depois de várias palestras. Uma palestra inesperada do Juan Bernabo, sobre Management 2.0 foi bem legal (alguns arriscaram a dizer que foi a melhor de todo o evento). O Fabio Camara, MVP de VSTS, falou de VSTS e Scrum, e, pelo que eu ouvi, causou bastante polêmica ao colocar a visão e experiência dele sobre o ScrumMaster. Gostei também da palestra de como apresentar Scrum para o cliente, do Fabiano Milani. Assim que ele colocar o Powerpoint no ar vou baixar, porque esse é um dos assuntos mais complexos no Scrum, na minha opinião.

O evento terminou com um painel onde os congressistas fizeram diversas questões à 4 palestrantes do evento. As perguntas foram muito boas, e eu, claro, não pude deixar de fazer a minha, que foi só parcialmente respondida. Questionei sobre o futudo do Scrum e, já que o Scrum agora pretende resolver os problemas de desenvolvimento de software, se devemos esperar ver agora uma melhoria naquelas estatísticas do Chaos Report do Standish Group. Ninguém se atreveu a dizer que sim.

O evento foi bem legal, atendeu às minhas expectativas, e teria me arrependido de não ter ido. A troca de experiências foi fenomenal, além de ter sido muito legal ter revisto figuras do mercado de agilidade, que eu não via desde que participei do painel de sistemas disbribuídos no lançamento do InfoQ Brasil, como Felipe Rodrigues, o Manoel Pimentel, o Victor Hugo Germano, Alexandre Gomes, etc.

Por falar nisso, o InfoQ Brasil vai fazer uma cobertura sobre o assunto, então fique ligado por lá se você quiser ver umas fotos do evento, além de obter mais informações.

Você também pode conferir o que houve no gathering pelo hashtag #ScrumGathering no Twitter. Bastante gente, eu inclusive, twittou sobre o evento. Em alguns momentos você chega a ver um chat entre o Victor Cavalcante e o André Dias

Giovanni Bassi

Arquiteto e desenvolvedor, agilista, escalador, provocador. É fundador e CSA da Lambda3. Programa porque gosta. Acredita que pessoas autogerenciadas funcionam melhor e por acreditar que heterarquia é mais eficiente que hierarquia. Foi reconhecido Microsoft MVP há mais de dez anos, dos mais de vinte que atua no mercado. Já palestrou sobre .NET, Rust, microsserviços, JavaScript, TypeScript, Ruby, Node.js, Frontend e Backend, Agile, etc, no Brasil, e no exterior. Liderou grupos de usuários em assuntos como arquitetura de software, Docker, e .NET.