Já repararam que é sempre assim? A Microsoft lança um Windows novo, cheio de novidades e inovações, e depois melhora ele na versão seguinte, que é a que acaba ficando e ninguém mais quer largar. A primeira versão é a que quebra com a versão anterior, a segunda, que segue, é muito parecida com a anterior, mas é bem melhor, principalmente em conceitos como usabilidade e performance.

Vejam:

  1. Windows 95 (novo – adeus 16 bits)
  2. Windows 98 (arrebentou – era um Windows 95 em esteróides)
  3. Windows 2000 (novo – plataforma NT)
  4. Windows XP (arrebentou – é o Windows 2000 mais leve, mais bonito e mais estável)
  5. Windows Vista (novo – efeitos de transparência, segurança, search, etc – novo conceito de SO)
  6. Windows 7 (vai arrebentar – mais leve, usabilidade turbinada, ainda mais bonito, multi-touch – é o Vista que você queria no final de 2006)

(Pulei o ME porque aquilo foi um acidente de percurso, então não conta. Dá arrepios só de lembrar.)

O que será que vem depois do W7? Será que finalmente vou poder falar com a minha máquina?

Giovanni Bassi

Arquiteto e desenvolvedor, agilista, escalador, provocador. É fundador e CSA da Lambda3. Programa porque gosta. Acredita que pessoas autogerenciadas funcionam melhor e por acreditar que heterarquia é mais eficiente que hierarquia. Foi reconhecido Microsoft MVP há mais de dez anos, dos mais de vinte que atua no mercado. Já palestrou sobre .NET, Rust, microsserviços, JavaScript, TypeScript, Ruby, Node.js, Frontend e Backend, Agile, etc, no Brasil, e no exterior. Liderou grupos de usuários em assuntos como arquitetura de software, Docker, e .NET.