A Lambda3 se preocupa com pessoas… Todas! Desde o início da nossa trajetória trabalhamos com diversidade e, desde 2017, especificamente, focamos também em ações voltadas à comunidade LGBTI+ para que a empresa seja um lugar cada vez mais seguro para todas as pessoas.

Falar sobre segurança dentro de uma companhia pode até parecer genérico, principalmente quando falamos da saúde (física e mental) de seres humanos. Afinal, é o mínimo que se espera. No entanto, infelizmente, este ainda é um cenário um pouco distante, seja no contexto empresarial nacional ou na sociedade.

E o problema está justamente na cultura preconceituosa enraizada na nossa sociedade. Um levantamento recente da Acontece Arte e Política LGBTI+ e Grupo Gay da Bahia indica que no ano passado ocorreram 237 mortes violentas de LGBTs (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) no Brasil. Do total, foram 161 travestis e mulheres transexuais (70%), 51 gays (22%), 10 lésbicas (5%), 3 homens transexuais (1%), 3 bissexuais (1%) e 2 homens heterossexuais confundidos com gays (0,4%) mortos em 2020.

Essas pessoas que perderam a vida pelo simples fato de querer viver do jeito que eram. É absurdo em um país onde tanto se prega a liberdade, as vidas serem interrompidas com o preconceito como foco central. E a violência, certas vezes, nem precisa ser corporal. Ela está ali, inserida em uma piadinha, em um olhar atravessado, na forma como uma pessoa exclui a outra sem um motivo aparente – que no final das contas todos sabem bem qual é. Essas são situações vivenciadas desde eventos sociais até em empresas de diversos portes ao redor do país.

[box] Clique aqui e leia também nosso artigo da série #DiversidadeNaLambda sobre
como a diversidade cultural ajudou a moldar a Lambda3
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Nós combatemos diariamente o preconceito e isso acontece desde os primeiros passos das pessoas na companhia. No processo de contratação levamos em conta o posicionamento quanto à diversidade para entendermos se há o fit cultural de pessoas candidatas com a Lambda3. Ao ingressar na empresa, o nosso On Boarding é focado em diversidade para que a pessoa entenda mais sobre o assunto e compreenda o nosso posicionamento a respeito.

Para expandir a conscientização sobre LGBTIfobia, temos o comitê composto por pessoas LGBTI+ atua em conjunto com a área de Pessoas, sempre dispostos a tirar dúvidas e a combater o preconceito como a sociedade deveria fazer: por meio de diálogo e informação. Além disso, também criamos uma trilha de podcasts de diversidade para falar diretamente com os nossos públicos interno e externo sobre esses assuntos.

Como forma de proporcionarmos mais segurança às pessoas, utilizamos a Safe Space uma ferramenta que recebe relatos de preconceito dentro da empresa, sempre com uma equipe focada em lidar com as questões mencionadas. De quebra, a área de Pessoas atua para estar sempre em contato com as pessoas colaboradoras para saber como elas estão, ter essa relação de proximidade e entender quais ações podem ser realizadas para melhorar cada vez mais o nosso ambiente.

E isso não é tudo! Seguimos o nosso trabalho para sermos uma empresa cada vez mais inclusiva e que respeita todas as pessoas para que se sintam confortáveis, saudáveis e que possam ser elas mesmas.

É este olhar humano que as empresas precisam ter. É desta forma que as lideranças devem usar o seu poder, seja adequando a cultura interna ou inserindo ações que engajem as equipes. Vencer o preconceito é muito mais que uma tarefa cotidiana dentro das companhias. Afinal, elas são compostas por pessoas, que também têm responsabilidades como cidadãs.

Unindo todas essas forças, ampliando conhecimentos, estimulando o diálogo e combatendo todo tipo de violência, é possível descontruirmos o preconceito e construirmos uma sociedade melhor.

Jaqueline Venturim